MUITAS VIDAS, MUITOS MESTRES

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Este foi um livro que mudou muito a minha vida e a minha maneira de compreender a perda de um ente querido. 
Após mais de um ano vivendo o luto pela perda da minha mãe, numa bela noite, passeando com o meu cachorro, iniciei a leitura deste livro e só parei quando a concluí. Daquele dia em diante, minha vida mudou completamente e passe a compreender o que significa  morte.

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Os ricos pobres

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Anos atrás escrevi sobre um apresentador de televisão que ganhava um milhão de reais por mês e que em entrevista vangloriava-se de nunca ter lido um livro na vida. Classifiquei-o imediatamente como uma pessoa pobre. Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas idéias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, museus ou galerias de arte, apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria. Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, efervescentes, abertos. A riqueza destes dois grupos está
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